Mais postagens em https://www.instagram.com/fabio.oramos/
Abraços!
sexta-feira, 29 de abril de 2016
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
domingo, 3 de janeiro de 2016
sábado, 2 de janeiro de 2016
Últimas fotos de 2015
E... Que venha com força total!
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
sábado, 23 de maio de 2015
domingo, 26 de abril de 2015
Hematófagos
Aqui, na mata atlântica, estes bichos são, alguns, hematófagos. Qual foi minha surpresa quando, ainda pequeno, soube disso... imaginava que quem gostava de sangue era apenas vampiro - o que não deixa de ter um certo parentesco, torto, pelo simbolismo, com este diferente mamífero. Nunca tive medo de morcegos - tenho mais medo é de foto desfocada, quando a intenção não é essa...
Enfim... me tranquei no quarto, me preparei para uma sessão com o nosso amigo aqui, provoquei-o, fiz sair de sua toca, mas... por hoje ele apenas me deu o ar da graça uma vez, com circular e ultra-sônico vôo para, em seguida, se evadir! Mal deu tempo de pensar em focá-lo, foi muito rápido! Desintencional desfoque portanto. Mas... gostei o suficiente para publicá-la aqui, criou ares de mistério!
Enfim... me tranquei no quarto, me preparei para uma sessão com o nosso amigo aqui, provoquei-o, fiz sair de sua toca, mas... por hoje ele apenas me deu o ar da graça uma vez, com circular e ultra-sônico vôo para, em seguida, se evadir! Mal deu tempo de pensar em focá-lo, foi muito rápido! Desintencional desfoque portanto. Mas... gostei o suficiente para publicá-la aqui, criou ares de mistério!
quarta-feira, 22 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
Há dias este gafanhoto me acompanha...
Há dias este grilo gafanhoto me acompanha. Faço a manutenção da horta e quando paro para descansar... lá está ele me observando. Uma hora na sementeira, outra hora no braço da cadeira... pego a câmera fotográfica e ele me medindo. Curioso. Paciente. Tentando me entender.
Quantos mistérios à vida.
Que presente...
Qualquer forma de existência,
sexta-feira, 17 de abril de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Meu Velho
Completou 82 anos em 2014 com louvável disposição. Trabalha de sol a sol, nasceu na roça e na roça vive pois é o seu lugar. É passado aquele tempo de cidade, quando enfrentava dois empregos - um diurno e outro noturno, para cuidar financeiramente de quatro filhos e da esposa. Sempre bem animado - embora normalmente sério - tem como único defeito o excesso de zelo, de preocupação. Justifica. Vem de uma geração entre guerras, vivenciou o desde o início até ao armistício o 2o. grande conflito, como também as consequências crônicas da saúde de seu pai - meu avô - este lutara, anos antes, na Revolução de 1930, quando perdera, na trincheira, um de seus pulmões, devido a uma bala perdida. Tudo isso assevera a vida de qualquer criança... O único filho homem, responsável por tudo e por todos, se sentia - e se sente, até hoje - em obrigação, no papel de provedor atento. Tudo isso faz entender seu caráter e ainda mais o engrandece. Personalidade maravilhosa, palavras sempre serão poucas para apresentar tal ser, tão humano, paciente e presente.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Ensaio sobre a Represa de Paraibuna
Sobre um ensaio de fotos que fiz sobre/no leito da represa de Paraibuna, minhas observações que seguem às fotos:
"O relato de minha caminhada naquela beira entre o sonho e realidade,
em direção ao novo território: vislumbro o quase fundo do rio, o limite
da água que resta; ainda é muito, mas é pouco. Havia luz, muita luz, que
impunha suas condições. Errância, vácuo, longitude, deserto, era o meu
trajeto. Mesmo distante do último leito, mas certamente dentro, abaixo
do seu nível, no interior do rio. O lugar, desconhecido e irrealizado.
Interrompido pois crianças brincam. Tudo-aquilo-brinquedo, cemitério de
árvores que se afundam em represamento. Alguns diriam encantados: “Mas
parece Marte!” - eis o lugar inacessível e pouco visitado, eis o paraíso
desconhecido de meus contemporâneos. Árvores cortadas, árvores caídas,
árvores que resistem, árvores podres, memórias de árvores.
Árvores-pedras, sustentadas pelo tempo; árvores-frutos das brincadeiras
de nossa crianças. Parque de diversões de árvores. Descomedimento de
árvores. Congresso de árvores. Árvores-santas, árvores mortas,
árvores-fantasmas, árvores sem seus frutos proibidos... Árvores gostam
de sol, crianças não gostam de árvores? Não, crianças gostam de represas
- ao menos os infantes de nossos tempos. Ali uma floresta que, mesmo
morta, não se desordena. Não se desagrega. Ali um símbolo, um sinal.
Continuo minha caminhada, mais um pouco... Mais um pouco a dentro, em
estreitas passagens. Outra sua parte seca: encontro mais brinquedos, por
exemplo uma autoestrada que também submergiu e agora expira, artéria
velha onde fluiu a história de carros antigos, movidos a petróleo, fruto
do carvão convertido das... árvores! Ah, aquele lugar... tudo
abandonado e até então inalcançável... até que a seca chegasse, baixando
e desvelando as nossas árvores... Num trecho curto de caminhada eu me
assombro! Totens; espíritos; pedras; estradas; árvores mortas, árvores
inacabadas; represamento de árvores, árvores postiças, restos de pedras
que voltam à vida. Plantel de descomedimentos cultivados pelo
homem-criança. Fantasmas? Mas será que algum dia morreram? Ou será que
nós é que ainda não nos demos conta? Totens, espíritos, pedras,
estradas, pegadas, Arvores... vidas!"
(Fábio Ramos, Agosto 2014, sobre um passeio nas margens e leitos secos da represa de Paraibuna, SP, para registrar uma das mais intensas secas dos últimos cem anos).
Mais fotos no link>> (Fábio Ramos, Agosto 2014, sobre um passeio nas margens e leitos secos da represa de Paraibuna, SP, para registrar uma das mais intensas secas dos últimos cem anos).
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Assinar:
Postagens (Atom)