sexta-feira, 29 de abril de 2016

sábado, 2 de janeiro de 2016

Últimas fotos de 2015



Selecionei algumas fotos que fiz em 2015. Acabei usando pouco a câmera reflex - mas não deixei de sentir o gosto de  fotografar - do modo que fosse, ou seja, com o celular. Foi uma experiência interessante e que não devo abandonar - isso tem "cheiro" de mirrorless... Os temas são campesinos, afinal, tenho vivido no campo. A próxima foto - do homem à porta do mercado de Paraibuna - inaugura 2016, foto urbana! rss.

E... Que venha com força total!




















quarta-feira, 4 de novembro de 2015

La strada...

 Tenho feito uns experimentos com câmera de celular, aqui no mato. O que importa é o olhar! Acima, uma borboleta sossegada posando com seus falsos olhos... depois... La strada!

sábado, 23 de maio de 2015

domingo, 26 de abril de 2015

Hematófagos

Aqui, na mata atlântica, estes bichos são, alguns, hematófagos. Qual foi minha surpresa quando, ainda pequeno, soube disso... imaginava que quem gostava de sangue era apenas vampiro - o que não deixa de ter um certo parentesco, torto, pelo simbolismo, com este diferente mamífero. Nunca tive medo de morcegos - tenho mais medo é de foto desfocada, quando a intenção não é essa...

Enfim... me tranquei no quarto, me preparei para uma sessão com o nosso amigo aqui, provoquei-o, fiz sair de sua toca, mas... por hoje ele apenas me deu o ar da graça uma vez, com circular e ultra-sônico vôo para, em seguida, se evadir! Mal deu tempo de pensar em focá-lo, foi muito rápido! Desintencional desfoque portanto. Mas... gostei o suficiente para publicá-la aqui, criou ares de mistério!



sábado, 18 de abril de 2015

Há dias este gafanhoto me acompanha...

Há dias este grilo gafanhoto me acompanha. Faço a manutenção da horta e quando paro para descansar... lá está ele me observando. Uma hora na sementeira, outra hora no braço da cadeira... pego a câmera fotográfica e ele me medindo. Curioso. Paciente. Tentando me entender.

Quantos mistérios à vida. 
Que presente...
Qualquer forma de existência,
A matéria em sua potência de expressão.



 



sexta-feira, 17 de abril de 2015

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Ontem, Hoje

Represa de Paraibuna, segundo semestre de 2014 e primeiros dias de 2015.


Lúcia, retrato

Outro retrato, de Lúcia. Fiz ao final de 2014, para inaugurar o novo ciclo.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Meu Velho

Completou 82 anos em 2014 com louvável disposição. Trabalha de sol a sol, nasceu na roça e na roça vive pois é o seu lugar. É passado aquele tempo de cidade, quando enfrentava dois empregos - um diurno e outro noturno, para cuidar financeiramente de quatro filhos e da esposa. Sempre bem animado - embora normalmente sério - tem como único defeito o excesso de zelo, de preocupação. Justifica. Vem de uma geração entre guerras, vivenciou o desde o início até ao armistício o 2o. grande conflito, como também as consequências crônicas da saúde de seu pai - meu avô - este lutara, anos antes, na Revolução de 1930, quando perdera, na trincheira, um de seus pulmões, devido a uma bala perdida. Tudo isso assevera a vida de qualquer criança... O único filho homem, responsável por tudo e por todos, se sentia - e se sente, até hoje - em obrigação, no papel de provedor atento. Tudo isso faz entender seu caráter e ainda mais o engrandece. Personalidade maravilhosa, palavras sempre serão poucas para apresentar tal ser, tão humano, paciente e presente.




quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ensaio sobre a Represa de Paraibuna








Sobre um ensaio de fotos que fiz sobre/no leito da represa de Paraibuna, minhas observações que seguem às fotos: "O relato de minha caminhada naquela beira entre o sonho e realidade, em direção ao novo território: vislumbro o quase fundo do rio, o limite da água que resta; ainda é muito, mas é pouco. Havia luz, muita luz, que impunha suas condições. Errância, vácuo, longitude, deserto, era o meu trajeto. Mesmo distante do último leito, mas certamente dentro, abaixo do seu nível, no interior do rio. O lugar, desconhecido e irrealizado. Interrompido pois crianças brincam. Tudo-aquilo-brinquedo, cemitério de árvores que se afundam em represamento. Alguns diriam encantados: “Mas parece Marte!” - eis o lugar inacessível e pouco visitado, eis o paraíso desconhecido de meus contemporâneos. Árvores cortadas, árvores caídas, árvores que resistem, árvores podres, memórias de árvores. Árvores-pedras, sustentadas pelo tempo; árvores-frutos das brincadeiras de nossa crianças. Parque de diversões de árvores. Descomedimento de árvores. Congresso de árvores. Árvores-santas, árvores mortas, árvores-fantasmas, árvores sem seus frutos proibidos... Árvores gostam de sol, crianças não gostam de árvores? Não, crianças gostam de represas - ao menos os infantes de nossos tempos. Ali uma floresta que, mesmo morta, não se desordena. Não se desagrega. Ali um símbolo, um sinal. Continuo minha caminhada, mais um pouco... Mais um pouco a dentro, em estreitas passagens. Outra sua parte seca: encontro mais brinquedos, por exemplo uma autoestrada que também submergiu e agora expira, artéria velha onde fluiu a história de carros antigos, movidos a petróleo, fruto do carvão convertido das... árvores! Ah, aquele lugar... tudo abandonado e até então inalcançável... até que a seca chegasse, baixando e desvelando as nossas árvores... Num trecho curto de caminhada eu me assombro! Totens; espíritos; pedras; estradas; árvores mortas, árvores inacabadas; represamento de árvores, árvores postiças, restos de pedras que voltam à vida. Plantel de descomedimentos cultivados pelo homem-criança. Fantasmas? Mas será que algum dia morreram? Ou será que nós é que ainda não nos demos conta? Totens, espíritos, pedras, estradas, pegadas, Arvores... vidas!"
(Fábio Ramos, Agosto 2014, sobre um passeio nas margens e leitos secos da represa de Paraibuna, SP, para registrar uma das mais intensas secas dos últimos cem anos).
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